segunda-feira, 8 de junho de 2009
Memória descritiva - Aguarela & Acrilico
O objectivo deste trabalho era pintar em tela com o acrílico, para reciclar, reutilizar e poupar decidimos fazer nós a tela em vez de a comprar. E para isso arranjámos uma caixa de sapatos e forrámo-la com tecido e cola branca, fizemos um projecto do trabalho e depois desenha-lo na caixa, e pintámo-la com o acrílico.
Neste trabalho tinhamos de arranjar uma frase, a partir da qual o trabalho iria surgir, eu quis seguir um bocado os padrões do Andy Warlow e inovar.
A minha frase era “cansei de ser sexy”, o meu trabalho só faz sentido pela frase. Os tons da “tela” também dizem muito do trabalho, o vermelho de sedução, o branco que significa puro, e o preto, que é uma cor que não compromete tal como diz o velho ditado. Para dar um ar mais atractivo ao trabalho decidi pôr algum volume em alguns dos elementos (para isso ultizei papel de cozinha e cola branca). Adorei fazer este trabalho, apesar de achar que o tempo foi realmente escasso, e eu gostava de ter feito tudo mais pormenorizado, mas simplesmente não tive tempo suficiente para arranjar todos os materiais que queria.
Com este trabalho pude concluir que a tinta acrílica seca bastante rápido, é solúvel em àgua, e podemos aplicar várias camadas, finas ou espessas. Gostei do elaborar, apesar de achar que o tempo foi realmente pouco.
A aguarela
Este trabalho teve duas partes, porque elaboramos projectos com lápis de aguarela e com tintas de aguarela.
Os materiais utilizados para além dos dois descritos acima foram as folhas de papel canson para aguarela (que tem como particularidade serem mais espessas que as normais e absorverem melhor a tinta).
Os trabalhos que teríamos de elaborar teriam de ser a partir da nossa imaginação, este trabalho fez-nos crescer enquanto aprendizes de artistas, pois podemos utilizar a nossa capacidade de originalidade.
Com os lápis pude elaborar o trabalho melhor e com mais preocupação nos detalhes, apesar de depois ter de passar com o pincel, mas com as tintas não foi bem assim, tinha de ter mais preocupação em não usar demasiada tinta ou então o contrário, e tinha de ter bastante atenção à agua, pois era bastante importante saber utiliza-la.
Os brancos (espaços sem tinta) também eram importantes, aliás sem eles o trabalho tendia a perder alguma beleza, achei bastante interessante o modo como algumas pessoas utilizavam os brancos nos trabalhos.
A conclusão deste trabalho foi que aguarela ou aquarela é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água.
Gostaria de ter colocado alguns dos meus trabalhos aqui, mas inflizmente não os tinha comigo pois estavam na exposição que houve na “Semana da escola da ESML”.
Memória descritiva - Tinta-da-china; Pastel Seco; Pastel de Óleo
Introdução:
O trabalho é aplicar as técnicas de tinta-da-china, pastel seco e pastel de óleo sobre papel canson/cartolina. Era suposto fazermos dois trabalhos a pastel seco e pastel de óleo (um a cores e outro a sépia, preto e branco), a tinta-da-china era preciso apenas um trabalho final. As imagens que desenharíamos eram imagens que tivéssemos pesquisado ou então fotografado.
No fim dos trabalhos concluídos tínhamos de fazer um past partout a cada um deles, com no mínimo 6 centímetros de largura.
Tinta-da-china:
É uma técnica que tem por base as linhas e o ponto, tanto pode ser muito como pouco pormenorizada dependendo do grafismo que se quer.
Este trabalho consistia em fazer vários projectos e junta-los num só, fazendo recortes e colagens. A tinta-da-china é uma técnica bastante persuasiva, pois sendo feita a pincel é preciso ter bastante delicadeza. Conseguimos observar como a água e a tinta-da-china fazem lindos resultados quando juntas. Conseguimos ter tons entre o preto e o branco conforme a água que utilizamos no pincel.
Pastel de Óleo:
Comecei por estudar a técnica, com várias imagens “fáceis” para poder aperfeiçoar à medida que aparecessem novos desafios. Para este trabalho utilizei como suporte a cartolina e o past partout também foi a cartolina, com a cor vermelha para a imagem a cores e com a cor violeta para a imagem a sépia, preto e branco. A imagem a cores tem um past partout mais original, pois ele interage com a imagem de certa forma parece fazer parte dela mesmo.
Pastel Seco:
Como no pastel de óleo, no pastel seco também comecei por fazer alguns exemplares.
O suporte desta vez passou a ser papel canson, mas o past partout continuou a ser feito a cartolina. As imagens são diferentes pois não sou adepta da repetição de imagens. Os past partout’s são feitos normalmente, sem nenhuma característica em especial. Na imagem a cores consegue perceber-se outra percepção da imagem, nota-se a utilização do pastel seco. Os pormenores deixam de existir neste trabalho, faz-se as coisas mais perceptíveis apenas.
Conclusão:
Com este trabalho conclui que podemos ter várias maneiras de ver as fotografias, com mais pormenores, ou apenas o superficial, aquilo que nos cativa realmente. Gostei neste trabalho, o facto de ter sido eu a escolher as imagens, mas não gostei de utilizar as técnicas dos pastéis de óleo e pastéis secos, porque gosto bastante da definição e desses pormenores que não pude fazer. Gostei bastante dos recortes que tivemos de fazer para o trabalho da tinta-da-china, pois a partir de vários trabalhos que achava que não iam servir para mais nada, consegui retirar zonas que fizeram parte do trabalho final. Acho importante conhecer outras técnicas, experimentar coisas novas, em diferentes suportes tal como a professora incentivou.
Memória descritiva - Grafite
Este trabalho foi sobre a arte da grafite.
Fizemos 3 trabalhos diferentes com bastante cuidado, onde requeri-o bastante tempo, tanto nas aulas como fora delas.
Organizamos uma grande e bela e brutal exposição, onde estiveram expostos todos os nossos trabalhos.
Primeiro Trabalho
Neste primeiro trabalho tive de escolher uma foto minha. O material que utilizei foi apenas a grafite e a minha capacidade de observação. Tive de ter bastante cuidado, pois era o primeiro trabalho que realizava deste género.
Tive algumas dificuldades pois não tive quase ajuda nenhuma, mas acho que para primeiro trabalho até consegui ultrapassar essas tais dificuldades.
Na minha opinião o trabalho ficou parecido com a foto real e comigo (claro!).
Abaixo vou apresentar o Trabalho na exposição “Momentos Grafite”
Segundo Trabalho
Neste trabalho tinha de escolher a foto de uma pessoa de quem gostasse.
A elaboração deste trabalho era igual à anterior, mas desta vez tinha mesmo de saber utilizar sozinha as técnicas do grafite.Escolhi desenhar a minha afilhada e apesar de tudo pareceu-se com a foto. Cortei o desenho em 6 pedaços (o que me custou imenso) para poder-mos (estou a referir-me à turma) fazer um puzzle gigante com todos os desenhos juntos.
Terceiro (e último) Trabalho
No último trabalho tivemos de escolher uma paisagem onde demonstrasse os ângulos de casas, árvores…
A técnica era parecida com a dos outros trabalhos, mas neste trabalho precisava de mais precisão naquilo que fazia. Eram mais os pormenores, as coisas que tínhamos para fazer.
Foi um grande desafio que tinha pela frente. Escolhi várias imagens e repeti os desenhos algumas vezes, mas acabei por escolher a mais fácil.
Conclusão
Sinceramente não gostei de fazer este trabalho, pois não gosto de trabalhar com pormenores e este trabalho pedia muito isso.
Mas aprendi bastantes técnicas para trabalhar com a grafite e vou tentar aplica-las sempre que poder.
Queria também referir que adorei ter os meus trabalhos expostos na exposição da turma, “Momentos Grafite” foi essencial e tão bonita!
As pessoas que viram ficaram fascinadas como é que a nossa turma sendo de 10º ano conseguiu fazer aquilo tudo, e é sempre bom surpreender pela positiva.